Questões
Luanda, 10 de Agosto de 2024.
Olá, queridos leitores, e boa madrugada! Espero que estejam todos tão bem quanto eu hoje.
Eu sinceramente não sei o que escrever aqui hoje, e isso não é uma coisa má de todo.
Foi uma semana bastante pacífica, com direito aos mais genuínos risos e sentimentos. E, apesar de eu ter acordado completamente surda na manhã de sexta-feira sem sequer saber o porquê, eu ainda assim estou muito feliz.
Tenho dedicado todas as minhas forças a escrever um livro novo, e isso tem-me feito refletir bastante nos livros que tenho programado para publicar. De repente, Surviving X Cielo parece uma coisa íntima demais para expor ao público, parece algo tão puro e tão genuíno que eu sinceramente fiquei presa num impasse entre reescrever o livro e publicar uma nova versão (o que levaria bem mais tempo e faria a publicação do livro ser adiada por mais um ano), ou escolher um outro livro do repertório para dar ao público.
Ah, eu não sei como decidir. E sim, seria fantástico poder conversar sobre isso com alguém, mas talvez isso seja mais uma daquelas coisas que devo fazer sozinha. Afinal, é a minha reputação que está em jogo, porque eu não conheço mais ninguém que toca nos temas que eu toco quando escrevo um livro.
O livro novo seria um golpe certeiro, eu confesso. É a quantidade certa de mistério e emoção, e sinceramente, eu tenho me divertido muito a escrevê-lo. Mas tenho medo de decidir ir em frente e publicá-lo, e depois estar na mesma dúvida, porque eu também estava muito confiante como projeto Surviving X Cielo no início disto tudo.
Ah, dúvidas, dúvidas... Eu não sei o que fazer com tantas perguntas na minha cabeça.
Como pode uma pessoa que já escreveu tanta coisa, ficar com tantas dúvidas quando se trata de escolher apenas um livro para publicar? Cruzes.
Mas, olhando para o lado positivo, é muito bom que esse seja o único problema que me preocupa neste momento. Eu tenho estado em paz, evitando arranjar problemas e me mantendo imersa na minha nova coleção de livros, que me entretém pelas horas em que não posso mais escrever os meus próprios livros, devido à dor nas mãos causada pelo imenso tempo que fico a trabalhar no computador (ninguém merece tanta dor).
E, quanto a novos desejos? Bem, eu acho que não existem. O meu desejo para mim mesma não mudou até agora, embora eu possa dizer que há pequenos detalhes que foram eliminados.
Tenho fé que ainda há boas notícias à espreita. Só me resta esperar.
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