Despair

 Luanda, 04 de Janeiro de 2025.

Olá, queridos leitores, e boa madrugada! Espero que estejam tão bem quanto eu esta noite.

Que virada, hm? Eu acho incrível o facto de eu já escrever aqui desde 2022, e haver pessoas que todo santo sábado de madrugada, tiram uns minutinhos para ler sobre mim desde então. 

Um brinde aos meus fiéis leitores.

Bem... Cá estou eu mais uma vez. Reativando a minha disciplina e recomeçando mais um ciclo de confissões, tudo por saber que este é o único lugar onde posso ser eu mesma, antes de precisar voltar ao mundo caótico que me rodeia.

Têm sido tempos meio turbulentos. 

Um aperto no coração desliga a minha mente no instantâneo, fazendo o fluxo de pensamentos negativos recomeçar uma e outra vez, arruinando todos os momentos bons dos últimos tempos. E, sinceramente, eu não faço ideia do porquê de o meu cérebro estar a sabotar-me tanto.

Sinto-me parada. Estagnada. E, por mais que tente voltar a mover-me, há uma força qualquer que me prende ao chão, não me deixando dar nem mais um passo aniquilando a minha vida com o desespero.

Tento me segurar a tudo que posso, à espera do momento perfeito para ganhar impulso e voltar a levantar-me, mas o momento parece demorar uma eternidade. E eu sou paciente, sei que sim, mas a ansiedade mata-me.

É como se... Houvesse uma vozinha lá no fundo da minha mente, que me sussurrasse todos os motivos de eu ser uma grande falhada. Uma voz mansa, cheia de paz, mas com palavras tão poderosas quanto uma tempestade. Uma voz que faz um temporal se criar no meu pensamento, e me faz querer desistir a cada momento mais.

Eu não sei quanto tempo durará isto. Não sei o que preciso para voltar ao meu eu normal. Não faço ideia do que aperta o meu coração. Mas vou descobrir.

E até lá, continuem comigo e acompanhem os relatos. Com sorte, teremos boas novas daqui a nada.

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