Vícios

Luanda, 19 de Julho de 2025. 

Olá, queridos leitores, e boa madrugada! Espero que estejam todos tão bem quanto eu hoje. 

Comigo está tudo um tanto... Melancólico.

As coisas têm corrido bem, têm pois, mas dias frios como hoje despertam em mim uma urgência tal que é difícil reprimir. 

A minha vida é vazia, eu já sei disso, então por que raios isso hoje se torna um problema? Por quê que hoje, logo hoje, eu preciso sentir a necessidade de ter alguém por perto, um alguém extremamente específico?

Sei lá... Sei bem que tenho os meus vícios, mas eu devia realmente parar de me viciar em pessoas e nos seus trejeitos específicos, porque sei bem demais o quão vulnerável isso me torna. E, bem... Vulnerabilidade não é um luxo que me posso dar a ter agora. 

Pontos fracos como este tornam-me um alvo fácil, e eu não acho que preciso atrair predadores neste momento. 

O meu corpo implora por uma essência própria, por um toque fervente que eu sei exatamente onde encontrar. Tão bom... Mas tão impossível. Tão incorreto. 

E saber disso aperta o meu coração de forma impiedosa, o que leva aos escritos desta madrugada. O poder dos meus sentimentos é incrível, não acham?

Ah, queridos leitores, eu não sei o que fazer. 

Uma parte de mim grita em encorajamento para fazer o que quero, sem me importar com qualquer consequência. A outra parte prega calma e cautela, porque sabe que isto é apenas um momento de necessidade que quando terminar, estará tudo onde deve estar. 

Que decisão difícil... Mas precisa realmente ser feita.

Eu espero escolher a opção correta. Talvez assim as coisas sejam melhores. 

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