Estar de Volta
Luanda, 11 de Março de 2023.
Bem... Guess who's back?!
Pois é, eu mesma. Foram uns meses e tanto, queridos leitores, muita coisa aconteceu.
Lamento ter desaparecido sem nenhum sinal, apenas... Não estava bem para partilhar.
Na verdade, ainda não estou. Mas hoje, senti que talvez me fizesse bem escrever um pouco e distrair a mente.
Tenho andado extremamente ansiosa, triste e sobrecarregada, então achei que rever as boas coisas que aconteceram desde a última vez que atualizei o blog fosse bom.
Começando pela escola, bem... As coisas correm bem. Eu ainda não me sinto parte de um todo, ainda não me sinto confortável, é verdade, mas pelo menos já não estou tão deslocada. Posso até dizer que acabei fazendo alguns amigos sem notar, e acabei me apaixonando também.
É inacreditável estar a dizer que gosto de alguém neste momento, sendo que é o momento final e de maior tensão, mas eu acho que é a verdade. Também, não é como se essa pessoa gostasse de mim também. Damo-nos bem, e para mim, isso é o suficiente.
Tenho andado bastante entretida com a escola, para ser sincera. As cadeiras divertem-me, e estudar é mais pelo prazer do que pela obrigação em si. Como consequência, as minhas notas dispararam, e isso deixa-me feliz. Faz-me sentir menos burra do que o normal.
Também tenho gostado muito de trabalhar no meu trabalho de conclusão de curso. É um tema bem mais difícil do que eu estava à espera? Sim. Foi complicado arranjar uma hipótese de estudo? Sim. Mas as coisas andam muito bem encaminhadas, e é sempre bom lembrar que eu tenho ajuda.
Falar nisso lembra-me do objectivo que marquei para este ano: pedir ajuda.
Para 2023, percebi que é importante que eu não faça as coisas sozinha, porque tudo que é grande é produto de um coletivo, e é normal pedir ajuda quando preciso.
Não posso encarar a ajuda como um sinal de fraqueza, mas sim perceber que até a mais forte das pessoas precisa de uma mão de vez em quando.
É curioso ver que pedir ajuda ainda é difícil, mesmo eu vendo os efeitos positivos que tem, mas eu acho que, com o tempo, tudo se torna mais fácil.
Tenho pais, família e alguns amigos dispostos a ajudar, então, o que pode correr mal?
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