E o Vento o Tempo Levou
Luanda, 13 de Janeiro de 2024.
Eu sei, eu sei, update atrasado desta vez. Lamento, queridos leitores, a minha vida tem andado uma autêntica correria, mas jamais me esqueceria de vocês. Afinal, são vocês que fazem a minha semana valer a pena.
Bem... Acho que não há muito para falar sobre os últimos dias. Tendo provas duranta quase todos os dias, não houve tempo para sentir mais que stress, tanto que a minha pele decidiu enlouquecer e a minha mente voltou a trair-me com imensos episódios de dismorfia.
Mas, por agora, acabou. É bom poder voltar a respirar por um tempo, nem que seja só por alguns dias até estar stressada de novo.
Durante a semana, algumas playlists antigas voltaram à tona. Playlists recheadas com músicas antigas e memórias que já nem assombram a minha cabeça.
Foi surpreendente voltar a lembrar-me de certas coisas que julgava ter esquecido para sempre. Lembrar-me de pessoas, de amigos, de momentos, de amores, de desgostos.
Não foi mau voltar ao passado por alguns instantes, nem por sombras. Pelo contrário, fez-me dar um pouco mais de valor aos momentos que vivo agora. Deus sabe que eu não esperava estar viva para viver tudo isto até agora. Foi impressionante rever aquilo.
Acho, que lá no fundo, eu começo a perceber o que significa a frase "somos mais fortes do que achamos que somos".
Lembro-me que, há algum tempo, saber que estava sozinha era motivo de tanta dor, tanto desespero que chegava a assustar. Enfrentar o mundo e a vida sozinha era aterrador.
Mas agora, parece que isso... Perdeu a importância.
Já não estou sozinha (sei disso, apesar de me sentir sozinha na grande maioria das vezes), mas mesmo se estivesse, seria diferente passar por tudo aquilo agora.
As coisas mudaram dentro de mim. Alguma coisa clicou na munha cabeça, e de repente, estar sempre sozinha não parece uma ideia tão assustadora assim.
Sei lá... Acho que estou demasiado habituada à minha companhia. Acho que temos de esperar para ver o que acontece mais à frente.
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