Sopros

 Luanda, 27 de Janeiro de 2024.

Olá, queridos leitores, e boa madrugada. Espero que estejam tão bem quanto eu estou hoje.

Escrevo já com os olhos meio fechados e ensonados, porque, para ser sincera... Não faço ideia do que escrever para vocês neste episódio.

Depois da semana passada ter sido um terror completo, esta semana surpreendeu-me por ter sido um borrão por sete dias.

Coisas boas aconteceram, é verdade. Coisas más? Já não tanto. Mas nada relevante o suficiente para refletir convosco.

Nada que faça a minha cabeça funcionar a mil, exceto talvez a vibe solitária que se colará a mim pelo próximo mês, e eu não digo isso só porque estarei a tentar salvar uma cadeira no dia 14.

Eu até poderia escrever um textão enorme do quanto a lover girl sente e quer sentir, mas... A lover girl está presa num porão.

Não há espaço para sentimentos fora da amizade neste coração aqui, não mais. Ele foi roubado, e resta-me apenas tentar perceber como lidar com tudo isto, porque sentir algo por alguém que não nos retribui é tortura demais.

Eu prefiro viver a vida de longe, fazendo o possível e o impossível para não deixar os sentimentos progredirem até não existirem mais. 

É difícil? Sim. Muito. Especialmente quando essa pessoa está mais perto do que devia. Mas eu sou perita em fazer o improvável acontecer.

Ah, sei lá... Estou a levar a vida com calma.

Estou a viver sendo feliz pelas conquistas de quem é próximo, e aproveito os momentos na minha própria companhia.

Quem sabe, talvez isso um dia mude. Eu estarei ansiosamente à espera da pessoa que fará este meu coração bobo bater forte novamente.

E até lá, bem... Terão de se contentar comigo sendo apenas mais uma solitária.

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