Faíscas

Luanda, 24 de Fevereiro de 2024.

Olá, queridos leitores! Boa madrugada. Espero que estejam todos bem, principalmente depois de uma semana sem novos episódios por aqui.

Comigo está tudo bem. na verdade, mais que bem. As coisas têm corrido bem por aqui. Nada de drama, nada de conflitos, nada de sentimentos avassaladores... Bem, talvez um.

As coisas têm... Se ajustado. E entre muitas e muitas (e muitas) conversas com uma pessoa em especial, começo a ver a vida de uma forma mais suave, sem problemas por agora. Como se estivesse apenas a flutuar pela superfície de um oceano profundo que pode engolir-me a qualquer momento, e deixar-me abandonada na força nas ondas de um imenso furacão.

Eu sei, não devia estar a ser pessimista, mas é quase impossível. Coisas boas não duram muito por aqui.

Há alguma coisinha em mim que me puxa para a situação, sussurrando "vai! o próximo destino é aqui". E eu seu que a minha intuição nunca falha, mas...

Talvez eu deva deixar-me levar e deixar as borboletas brotar no meu estômago, tal como querem fazer. Talvez não seja uma má ideia. Mas, sei lá. E se for tudo como da última vez?

Tenho medo de estragar algo tão bom como a nossa amizade, e sabe-se lá o quanto serei odiada se expuser o meu verdadeiro ser.

Já o disse, e volto a dizer: eu não sou flor que se cheire. E isto que existe (seja lá "isto" o que for) é bom demais para acabar por causa da minha mente vazia.

Não sei o que se passa comigo. Não sei porquê que tenho tanto medo de mim mesma. Talvez porque sou sempre eu quem estraga as coisas. E é por isso que prefiro isolar-me do mundo inteiro, mesmo a minha alma gritando por alguma conexão.

Não sei, não sei... Não faço ideia se isto é uma boa ideia.

Quero muito deixar-me levar, mas há alguma coisa que me prende exatamente onde estou, e eu não sei como melhorar a minha situação atual.

O que fazer então, quando a mente é mais forte que o coração?


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