Catarse
Luanda, 20 de Abril de 2024.
Olá, queridos leitores, e boa madrugada! Espero que estejam todos tão bem quanto eu estou hoje.
Bem... Foi uma semana atribulada. Cheia de problemas e desafios. Cheia de desespero. Para ser sincera, eu não me lembro de quando foi a última vez que eu chorei tanto assim. Esforcei-me demais. Fui até o limite do meu esforço.
Mas quando achava que cairia finalmente num abismo de escuridão, conseguir ver uma luz no fim do caminho.
Uma luz, tão pequena que podia até ser confundida com um grão de poeira. Mas ela chamava por mim. E finalmente, após tanto tempo estagnada, consegui dar o primeiro de muitos passos em relação a ela.
As coisas vão-se resolver, eu sinto que sim, e o meu sangue não mente. Elas precisam resolver-se. E as feridas vão sarar. As inseguranças e os medos vão continuar, é claro, mas eu vou tentar ultrapassar, e eles vão parar de esmagar-me a cada vez que as coisas se complicam.
Ah, eu não sei. Passei a semana com o coração apertado, e agora, a escrever isto, sinto-me tão leve... É inacreditável. Parece que a escrita é a minha pequena ilha segura no meio do caos insano que é a minha vida.
As palavras são como o sangue que corre nas minhas veias, eu não sei viver sem elas. Não consigo viver sem poder expressar-me da maneira correta, mesmo que às vezes nem isso seja suficiente para me deixar em paz.
Mas eu vou tentar uma e outra vez. Até que nem um medo seja capaz de ultrapassar a muralha que construirei à volta de mim mesma.
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