Ilusões

 Luanda, 06 de Abril de 2024.

Olá, queridos leitores, e boa madrugada! Espero que estejam todos tão bem quanto eu estou esta noite.

Bem... Mais uma semana de problemas, e nenhuma solução. E eu realmente não sei por onde começar. Sei lá, foi uma semana caótica, mais uma vez. Mas preciso admitir que do mau, esta foi das melhores.

Não sei, parece que todos os sentimentos e pensamentos se misturam na névoa que o fumo deixa ao pé de mim, nublando o ambiente e tudo ao redor, impedindo-me de ver para onde preciso ir e o que preciso fazer.

Estou posta no meio de um dilema, presa entre o fazer e não fazer, e a falta de clareza faz-me repensar uma e outra vez, a indecisão impede-me de avançar.

Não sei, não sei, não sei... Tudo parece tão confuso...

E são as alucinações no meio da noite que me fazem questionar o que raios estarei eu a fazer. Não faz sentido sentir aquele perfume tão específico nas minhas almofadas sabendo que aquela pessoa não está ali, e nunca estará. São as ilusões de algo que nunca aconteceu na vida real, e eu não percebo porquê que voltam para me assombrar.

Mas sim, queridos leitores, eu estou bem. Estou a tentar melhorar, cada dia mais. Estou a tentar encontrar alegria nas pequenas coisas, e a tentar não deixar que os sentimentos me afoguem de vez, a tentar manter-me à tona.

Voltei a lembrar-me que está na hora de deixa a vida fluir consoante os caprichos do destino, em tentar interferir mais, e talvez assim as coisas corram melhor. Mas certezas concretas? Não tenho nenhuma.

Este episódio em especial foi escrito em dois dias tão diferentes, com estados de espírito tão diferentes... Parece incrível a quantidade de nuances que uma pessoa como eu pode ter.

E por mais que as coisas estejam confusas para mim, o que está claro é que eu tenho uma decisão a tomar: acomodar-me com a confusão, ou lutar para me libertar desta densa névoa.

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