Solitude

 Luanda, 07 de Setembro de 2024.

Olá, queridos leitores, e bem-vindos de volta depois de uma semana de ausência. Eu espero que estejam tão bem quanto eu hoje.

(DETALHE: Eu escrevi este episódio a ouvir Leva-me da Anna Joyce, aconselho-vos a fazer o mesmo.)

O episódio da semana passada foi cancelado simplesmente por ter sido uma semana tão cansativa e tão aborrecida que eu não vi sentido em estar aqui com vocês, principalmente depois de tudo que aconteceu. 

Mas para esta semana eu pensei "hm, seria bom dar a conhecer a minha vidinha estupidamente encalhada para os meus leitores pelo conteúdo, não é?". Então aqui estou eu, pronta para expor um aspecto um tanto íntimo do meu ser (quem se rir vai receber um chute na canela, hahahah).

Sim, sim, eu sou uma solitária. 

Não me apaixono facilmente. Não sinto atração muitas vezes. 

E esse facto irrita-me um pouco, principalmente naqueles momentos em que quero muito que alguém esteja por perto.

A última vez que realmente me apaixonei por alguém já foi a um bom tempo e... Sei lá, foi uma experiência um tanto única (tanto no bom sentido quanto no mau, eu garanto), e depois daquilo, vamos apenas dizer que eu já não gosto de pessoas do mesmo jeito que antes.

E agora, sinto-me meio esquisita por querer tanto a companhia de alguém e mesmo assim não conseguir sentir uma coisinha que seja por ninguém. Mas claro, essa frase tem as suas excepções.

Já houveram algumas pessoas. Algumas faíscas, alguma química. Alguns casos. Alguns (muitos) encontros falhados. E uma pessoa específica que fez-me sentir uma verdadeira adolescente por uma noite (spoiler: já não nos falamos mais).

Então, agora já não há mais nada. 

E até é bom saber que eu não preciso me preocupar com nada além de mim mesma, mas... Uma parte de mim sente saudades de amar alguém, e talvez um pouco de inveja dos meus amigos que fazem isso.

Eu daria muito para estar no seu lugar, acreditem em mim.

Depois da última vez, tudo veio de uma forma tão crua e cruel... Eu daria um mundo para sentir-me daquele jeito tão leve com uma pessoa diferente.

Talvez essa pessoa apareça um dia. Talvez eu nunca mais sinta algo por mais ninguém.

Tento ser esperançosa, e pensar que ainda sou jovem e tenho uma vida toda pela frente, um mar de possibilidades de recomeço, mas a verdade é que não há esperança aqui. Sinto-me uma redonda falhada quando o quesito é esse, então, desisti de tentar encontrar um par para mim.

Uma pessoa normal não aguentaria uma anormal como eu do lado, é pedir demais, eu sei bem disso. Então... Eu vou perambulando por aí, na esperança de esbarrar acidentalmente com algo que faça a vida valer a pena de novo.

Se vai ou não acontecer... Vamos todos ter de esperar para ver.

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