Sorrows

Luanda, 18 de Janeiro de 2025.

Olá, queridos leitores, e boa madrugada! Espero que estejam todos muito bem, ou pelo menos melhor que eu. 

Olha... Foi uma longa semana. Mais longa do que eu pensava que alguma vez fosse ser. Entre um e outro compromisso, o que mais me afeta são os meus pensamentos, que me puxam para baixo a todo o momento, tal como fazem agora. E sim, caso não saiba já, eu estava num momento de dissociação intenso antes de decidir escrever para vocês. 

Eu sinceramente mal posso esperar para que esse ciclo se encerre e outro comece. 

O meu corpo está cansado, e a minha mente se revolve uma e outra vez na solidão que sinto, e na escuridão que cobre cada pontinho do meu ser. Eu não me lembro da última vez que me senti tão sozinha, tão... Vazia. 

É estranho voltar a estar no fundo do poço, e sentir que a água não vai tardar a chegar e tentar me afogar. É estranho voltar a sentir um aperto ininterrupto no meu peito, que aparece sem motivo e ali permanece, sufocando-me. 

Eu odeio estar a viver desse jeito. Queria tanto, tanto, tanto que tudo desse certo, só por uma vez... Mas é impossível. 

Já sabemos que o meu azar é infindável. Pra quê tentar combater o destino?

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