Cupidi (Gracey's Version)
Luanda, 15 de Fevereiro de 2025.
Olá, queridos leitores, e boa madrugada! Espero que estejam todos muito bem, e feliz dia de São Valentim meio atrasado para todos!
Olha... Eu não sei o que dizer sobre esta semana. Que semana louca! É com prazer que vos digo que esta foi a melhor semana desde o que o ano começou, e não, isso não se deve ao dia.
Foi uma semana com direito a dramas e risos, alegrias e tristezas, tudo em equilíbrio. A mais perfeita imperfeição. E eu estou muito feliz com isso.
A cupidinha em mim está muito feliz também.
É, quem me conhece já está habituado com o meu génio, e já era de se esperar que eu me enervasse com todo e qualquer casal que eu visse hoje, mas a verdade é que eu passei o dia com um sorriso enorme estampado no rosto ao ver as fotografias dos meus amigos próximos e distantes, cada um com o seu respetivo par.
Não sei explicar o quanto me sinto feliz a ver as pessoas ao redor de mim felizes desse jeito, eu encho-me de alegria. Para os meus, desejo que o amor mais puro trespasse os seus corações, e que os seus relacionamentos sejam equilibrados e eternos, para todo o sempre. Nada me faria mais feliz.
E sobre mim, bem... Não foi desta que eu passei o dia mergulhada em nuvens cor-de-rosa e pétalas de rosas rubras.
É, eu sei, eu sei.
É estranho, já que os últimos capítulos foram um tanto esperançosos e românticos, mas eu preciso aceitar a realidade.
Não posso mentir, eu sei muito bem o que acontece comigo quando aquela certa pessoa invade a minha mente. O efeito é o mesmo, desde o primeiro dia. A sensação entorpecente, como se nada mais importasse no momento, é capar de matar-me, incendiar tudo sem esforço.
Ainda são aqueles olhos castanhos flamejantes que aparecem todo dia, forçando-me a encarar os meus sentimentos de frente. E, acreditem em mim, eu às vezes odeio sentir-me deste jeito.
Mas... Eu pedi aos céus que me mostrassem se aquela realmente era a decisão certa, e eles realmente responderam. Então, cá estamos nós de volta, com mais uma paixão para gerir, esperando que as coisas se ajustem.
Sendo sincera, não tem sido assim tão mau voltar à solidão. Claro, ainda há aquela fisgadinha de esperança que puxa a imaginação e faz-me ter saudades de coisas que nunca aconteceram, mas isso não acontece sempre. E submersa em trabalho e estudo, raramente há tempo para sentir algo fora o cansaço.
Não sei se há previsões sobre a minha atual situação amorosa. Mas posso prever que as coisas se acertarão, tenho plena certeza disso. Sinto-o no meu sangue. E o meu sangue nunca mente.
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