Faísca

 Luanda, 6 de Dezembro de 2025. 

Olá, queridos leitores, e boa madrugada!

Espero que estejam todos tão bem quanto eu hoje. 

As you can see, i am not dead! (T'Challa voice)

É, meus queridos leitores, eu estou de volta! E é ótimo estar aqui depois de semanas estando com a saúde pobre demais para sequer conseguir formar uma frase cativante para vocês. 

Tanta coisa aconteceu nestes dias... Coisas demais para poder acompanhar. 

Momentos importantes, dias especiais, gargalhadas, discussões e tanta coisa mais. É difícil acompanhar tamanho fluxo de energias e eventos. 

Mas, agora, tudo se torna calmo e insignificante ao som da chuva que cai lá fora. 

Alguns sentimentos são mais pronunciados em meio ao silêncio do momento. 

Há uma pontada de solidão, e um desejo brutal de que algo insano aconteça. Há também pequenas incertezas, e vontades que me fazem questionar se o melhor é realmente deixar ir ou jogar-me sem freios neste caminho tão proibido e tão perigoso. 

Há uma melancolia típica, e um pulsar intrigante, mas acima de tudo, há sossego. Pelo menos por agora. 

Confesso, tenho desejado ferventemente que algo muito específico aconteça comigo. Algo que não posso explicar de forma literal, mas eu acho que vocês já perceberam do quê que eu falo. 

Algo que eu não consigo prever, que tenho certeza que não acontecerá em breve, mas que quero tanto, tanto... Tanto que chega a doer. 

Algo que é idiota e que provavelmente não tem importância alguma para meio mundo, mas que o meu coração anseia sentir verdadeiramente. E por ser algo que acontece naturalmente, eu não posso forçar. Não há como encontrar uma versão artificial. 

Então, só me resta esperar, desejando tão ardentemente que provavelmente entrarei em combustão, usando os meus próprios sentimentos como combustível para a minha fogueira pessoal.